Sabemos que a leitura é uma atividade milenar e existe na grande maioria das sociedades do mundo inteiro. Ao longo dos séculos, as convenções e os hábitos de leitura mudaram de acordo com as transformações culturais pelas quais passamos inevitavelmente. O livro, enquanto produção/manifestação cultural, também se transforma na mesma medida como se transformam as sociedades.
Como sabemos, a internet criou novas formas de comunicação com as pessoas e com os diversos suportes, tipos e gêneros textuais. Todos os navegadores são leitores e podem ser escritores de textos digitais, ou seja, leitores digitais, os quais, diferentemente da leitura tradicional passiva, têm condições de interagir e de intervir no texto, postando comentários e fazendo suas anotações pessoais.
Por causa desse alcance, abrangência e funcionalidade, a leitura digital é cada vez mais considerada como prática utilitária, pois permite que qualquer conteúdo seja acessado em qualquer parte do planeta, a qualquer hora, por um ou vários leitores.
Com a evolução das práticas e dos suportes de leitura e também em razão das transformações dos perfis dos leitores, alguns textos passaram por adaptações, tornaram-se mais esquemáticos do que discursivos com o objetivo de facilitar e otimizar a leitura e a compreensão do conteúdo por parte do leitor.
O leitor digital
O leitor de textos digitais mudou sua prática de leitura, pois não se restringe à materialidade do livro, ao manuseio das folhas de papel. Sua prática é ativa, interativa, já que, para ler na tela, é preciso conhecer as ferramentas da máquina e enviar comandos ao computador.
Por Ma. Luciana Kuchenbecker Araújo
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/amp/o-que-e/portugues/o-que-e-leitura-digital.htm
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